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Desafios atuais da segurança pública em Umarizal

Umarizal, há pouco mais de um ano, fazia jus ao título nada lisonjeiro de “cidade mais violenta do Rio Grande do Norte”. Mas, nos últimos tempos, aconteceu uma reviravolta exemplar nos rumos da Segurança Pública no município, com redução brusca das estatísticas criminais e o fim do medo que assolava seus habitantes. A esse período, mais ou menos enquadrado no segundo semestre de 2014, convencionou-se chamar “A Pacificação de Umarizal”.

Hoje, a paz nas ruas de Umarizal é uma verdade, incontestavelmente: a população tem uma nítida sensação de segurança e o nível de criminalidade está no patamar das cidades mais pacatas da região. O comércio prospera, as pessoas andam despreocupadas pelas ruas, há vida noturna na cidade, as famílias aproveitam a tranqüilidade dos seus próprios lares e as comunidades religiosas celebram com alegria seus dias santos.

A Paz de Umarizal é uma bênção, mas a realidade dessa pacificação trouxe outra situação de Segurança Pública que se deve administrar. Sim, a Paz tem um preço. O preço da Paz é a eterna vigilância.

Na Nova Umarizal é muito necessária a participação do cidadão comum na manutenção da normalidade pública. A população, que claramente tem demonstrado apoio às ações policiais, deve também procurar formas de exercício democrático da cidadania que auxiliem a continuidade e melhoria das ações da Polícia e da Justiça.

Com a grande redução da quantidade de crimes violentos e o fim da impunidade para seus autores, ficou à mostra um rol de crimes não-violentos que, direta ou indiretamente, têm ligações com a prática de homicídios, roubos, furtos e ameaças no passado recente de Umarizal. É de conhecimento público que os autores dos crimes acima citados também tinham envolvimento com contrabando e descaminho (redeiros), casas de jogos de azar, falsificação de mídias (fabricantes e vendedores de CDs e DVDs piratas), tráfico de drogas e fraudes diversas, inclusive bancárias. Acontece que pela natureza não-violenta desses crimes e contravenções, seus autores por vezes são tidos por “trabalhadores”, “pais de família” ou “pessoas que não fazem mal a ninguém”, apesar de sua atividade ilegal e mantenedora de criminosos e corruptos.

O crime não-violento apóia e está entrelaçado aos crimes violentos. A verdade é que as modalidades criminosas não-violentas se tornam a fonte de renda para pagar fugas de criminosos, crimes por encomenda, coitos de vagabundos, advogados de bandidos, fianças e corrupção em diversos níveis, além, é claro de proporcionar uma riqueza ilícita que é um escárnio ao esforço do cidadão verdadeiramente de bem e cumpridor das leis. Os crimes não-violentos devem ser combatidos, primeiro, porque são crimes e, segundo, porque quem poupa os maus pune os bons.

Outra questão que assume destaque na Umarizal da Paz é a manutenção da Ordem Pública. Qualquer avaliação, mesmo que superficial, levará uma pessoa inteligente a concluir que espaços públicos tomados pela sujeira, desordem e poluição sonora tornam-se ambientes favoráveis às ocorrências criminais. Assim é que estabelecimentos ou particulares que promovem eventos públicos sem estrutura de segurança e/ou sanitária, locais onde sons automotivos e paredões perturbam o sossego alheio e causam poluição ambiental sonora, vias públicas tomadas por motociclistas que dirigem perigosamente, entre outros, no mínimo criam o cenário para atos obscenos, agressões sexuais, consumo de álcool e drogas por crianças e adolescentes – além de promover uma sensação incômoda de que a cidade é uma “bagunça” mesmo! A verdade é que num ambiente de desordem pública, quem toma conta é o crime e a libertinagem. O cidadão de bons princípios e as autoridades repudiam naturalmente tal inversão de valores, como não podia deixar de ser.

O desafio de Umarizal agora é desenvolver uma Cultura de Paz, rejeitando o crime e a violência, ao mesmo tempo que estimula o respeito à diversidade sem choques ao bem-estar social. Não há mais espaço para que algumas pessoas se comportem como se estivessem “acima da lei” e promovam badernas ou apadrinhem desordeiros impunemente. O tempo é de manifestar amor pelo local onde se vive com um olhar positivo para o florescimento da Umarizal radiante de Paz e Prosperidade: a Umarizal que todos nós queremos. O homem e a mulher verdadeiramente de bem não podem aceitar calados a ousadia de criminosos broncos de sítio, drogados pés-rapados de subúrbio, Playboys “que botam boneco” ou de espertalhões da política e/ou negócios inescrupulosos. Afinal de contas, somos nordestinos, gente valente, de pulso e de princípios! É mais do que hora de fazer valer a honra por cima da canalhice...

O apoio de todos da população se faz indispensável, pois é da responsabilidade e do interesse de todos a Segurança e Ordem Públicas. Há algo estranho na vizinhança? Briga ou tumulto? Ligue para a Polícia Militar no número (84) 99507090. Você sabe algo sobre um crime que já ocorreu? Tem notícias sobre um foragido da justiça ou sobre quem ajuda ele na nossa cidade? Fale com a Polícia Civil pelo número (84) 96683843. Alguém perturba seu sossego com som alto? Não importa se a perturbação foi de dia ou de noite, hoje ou semana passada, vá até a Delegacia de Polícia Civil e faça um Boletim de Ocorrência, na primeira oportunidade. Há um inquérito em andamento relativo às questões de abuso sonoro na cidade, e espera-se que a população informe na DP Umarizal qual é o estabelecimento ou evento que lhe incomoda. Denuncie!

Na zona rural da cidade, há ainda o desafio de acabar com o coito tradicional de bandidos, principalmente nos sítios da região de fronteira com Apodi. A polícia já está atuando com força para libertar o povo dos sítios do flagelo desses maus elementos. Pedimos a população da zona rural que denunciem os esconderijos, informem quem são as pessoas que ajudam a manter esses coitos, dêem informações que levem à prisão desses que roubam as criações de animais e levam o medo ao bom povo trabalhador da zona rural. Morador dos sítios: ligue para a polícia e denuncie! Não precisa dar seu nome, só ligue e dê a informação. Depois, veja o resultado.

Empresários, donas-de-casa, políticos, profissionais liberais, estudantes, religiosos, comerciantes, lideranças comunitárias, agricultores, educadores e formadores de opinião: vamos somar a esse movimento! Juntos, vamos manter a Paz, trazendo à justiça todos os que desafiarem o direito do verdadeiro cidadão de bem.

E viva Umarizal, a Cidade da Paz!
Agente Erick, O Caçador

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