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Anvisa proíbe 20 marcas de whey protein

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e cormecialização de 20 marcas de suplementos proteicos para atletas, vendidos como “whey protein”. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28). Semana passada, a agência já havia proibido a venda de quatro suplementos.

Após denúncias de irregularidades na quantidade de carboidrato e proteína declaradas na rotulagem desses produtos, a Anvisa, junto com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), avaliou 25 marcas desses suplementos. Destas, apenas uma apresentou resultados satisfatórios para todos os ensaios: o produto 100% Pure Whey, da empresa Probiótica Laboratórios Ltda.

Dois produtos, o 100% Whey Protein e o 3 Whey Proto NO² da empresa Neo Nutri Suplementos, apresentaram resultados insatisfatórios apenas para a rotulagem, mas as quantidades de carboidratos e proteínas estavam de acordo com as declaradas no rótulo e por isso não estão na lista dos produtos proibidos. E outros dois produtos ainda aguardam a realização das análises de contraprova.

Os demais produtos foram reprovados por possuirem composição diferente da informada na rotulagem. Em alguns foram encontrados soja, sem que a mesma estivesse na composição dos produtos. De acordo com a Anvisa, isso pode implicar em risco à saúde de consumidores que tenham alergia ao alimento. Em alguns produtos também verificou-se a ausência de declaração de ingredientes, como amido, milho, soja e ou fécula de mandioca no rótulo.

A maioria dos produtos, 19 dos 20 proibidos, apresentaram valores de carboidratos superiores aos declarados. No Whey NO2 Pro – Pro Corps, por exemplo, foram detectadas 1104% a mais de carboidratos do que o valor declarado na rotulagem. O Fisio Whey Concentrado NO2 apresentou 9,5g de carboidrato na porção, ou seja, 869% a mais do que o valor de 0,98g declarado na rotulagem; no 100% Ultra Whey – Ultratech Supplements foram detectadas 25,51g de carboidratos na porção, isto é, 750 % a mais do que o valor de 3g declarado na rotulagem do produto.

Os lotes proibidos não podem ser expostos à venda e os fabricantes que não tirarem os produtos mercado podem ser multados em até R$ 1,5 milhões. A Anvisa alerta que o consumidor deve denunciar o estabelecimento à vigilância sanitária de seu município, caso encontre algum desses produtos em pontos de venda.

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